as ondas que me ligam ao espaço
são tão ténues
que por vezes esvoaço
de encontro ao vácuo na procura da densidade
perco-me
vegetando nos confins da idade
como uma labareda delicada que se extingue
oiço risos quentes provindos dum etéreo ringue
antes de cair inane nos braços da anomalia - surjo
nu de amparo
lasso
transudado pelo insurjo
o corpo livre e pesado
vazio de maravilha
revindo de tempos sem manifesto de trilha
acordo da letargia
gordo ventre de ouro
estatelo-me no térreo ancoradouro
ferool
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário